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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

eu borboleta ...



última de uma fila de 15, eu poderia ter escolhido ver e viver o óbvio:
eu poderia ter passado a minha vida aguardando a ajuda de alguém; eu poderia passar o tempo todo reclamando;  eu poderia ter  ficado congelada no esquecimento; eu poderia ter escolhido a tristeza; eu poderia ter me tornado uma solitária; eu poderia ter escolhido o feio; eu poderia ter optado por fazer sempre o mais fácil; eu poderia me fechar e ser eternamente aborrecida; eu poderia não querer ser mãe; eu poderia ser eternamente insatisfeita; eu poderia ter síndrome de peter pan ou de cinderela; eu poderia viver do passado; eu poderia me prender no medo da criança;  eu poderia ser cruel; eu poderia ser ingrata;  eu poderia ... 

Mas eu não quis...

Eu optei por mergulhar nas possibilidades. 
Eu optei por juntar e não separar.
Eu optei por fazer amigos, por rir e chorar e rir de novo no final. 
Eu optei por falar e não calar. Eu optei por correr e não ficar parada. 
Eu não fiquei esperando e arregacei as mangas. 
Eu optei por formar família e só então compreender que cada um tem suas limitações e afinidades...
Eu optei por arriscar e ser atrevida para tirar o atraso.
Eu optei por ser transparente sem ser sombra de ninguém.
Eu aguardei a minha vez mas estive sempre pronta.
Eu escolhi agradecer a todos.
Eu optei pela alegria e pela beleza.
...Eu fiz uma limonada.
eu voei.

Meus problemas são próprios de quem vive.
Mas eles não me seguram no chão.
Sou borboleta furta-cor, pincelada pela vida, todo dia! 
Filha de um universo que chama sempre pra cima, sempre pra um céu infinitamente azul e de possibilidades.

Ouvi que a vida é curta pra ser pequena.
E, ao me ver, percebi que minhas asas são grandes demais pra me arrastar...
Eu preciso voar!




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