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quinta-feira, 28 de julho de 2011

... que meus erros descansem em paz

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(caio fernando abreu)

essa semana, numa conversa com uma amiga no consultório (minhas pacientes são minhas amigas): 
o assunto era se reparamos como o tempo muda a gente. Quanta coisa que juramos que nao iríamos fazer, e... fizemos! Quantos pudores, caídos por terra. Quantos erros julgados nos outros, nós próprias cometemos. Quanta loucura e sanidade juntas!!! Quer saber: somos isso mesmo. Lápis e borracha, acerto e erro, santa e louca. 
Bipolar? não... tetrapolar, septapolar... mas a essência é a mesma da menina de outrora. O suspiro é o mesmo. Mas o corpo, a voz, a expressão... essas tem sinal do tempo. O tempo muda sim a gente. Somos língua falada, não língua morta. Mudamos, baby! 
 Viva o agora, que será (se Deus quiser) desmentido em seguida. E daí? tenho dito: borracha não quero: minha história não são só acertos! Que meus erros continuem me ajudando a construir-me. E um dia, comigo, descansem em paz. 


beijo
Andréia G

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